Criptoativos e Astrologia Védica: A Dança dos Tempos
- Mariana Branco
- 2 de out.
- 2 min de leitura
Ao explorarmos o ecossistema de criptoativos, percebemos que não estamos apenas diante de uma revolução tecnológica, mas de um reflexo cósmico da própria busca humana por novas formas de valor, segurança e liberdade. A Astrologia Védica (Jyotish), ciência do tempo e da luz, nos ensina que tudo que surge no mundo é expressão dos ritmos planetários — e as criptomoedas não são exceção.
Assim como o Bitcoin inaugurou a ideia de escassez digital, ele pode ser associado a Saturno, o planeta do limite e da estrutura. Saturno rege o tempo e a finitude, lembrando que todo recurso é escasso e que o verdadeiro valor está na resiliência e na permanência.
Utility Tokens, como o Ether, encontram ressonância em Mercúrio, planeta da inteligência e da comunicação. Assim como Mercúrio conecta ideias e mercados, os utility tokens alimentam ecossistemas, tornando-se o elo entre a rede e suas infinitas aplicações descentralizadas.
Os Security Tokens, que carregam em si a promessa da tokenização dos ativos tradicionais, podem ser vistos sob o olhar de Júpiter, senhor da lei, da expansão e da sabedoria. Júpiter busca dar legitimidade e ordem, assim como esses tokens tentam unir o universo financeiro clássico à transparência da blockchain.
No campo da governança, os Tokens de Governança refletem a energia de Vênus, que rege relacionamentos, acordos e equilíbrio. São eles que criam novas formas de participação coletiva, democratizando decisões de maneira harmônica e, por vezes, desafiando as hierarquias já estabelecidas.
As Stablecoins, por sua vez, dialogam com a própria Lua, que representa estabilidade emocional, nutrição e segurança. No entanto, assim como a Lua muda de fase e nunca permanece igual, as stablecoins enfrentam o trilema entre estabilidade, descentralização e segurança — um jogo lunar de luz e sombra. O colapso da Terra Luna é, nesse sentido, quase um mito moderno: uma queda lunar que nos ensina sobre ilusões de estabilidade e a necessidade de amadurecer nossos instrumentos de proteção.
No Jyotish, aprendemos que cada planeta carrega um dharma, uma função no equilíbrio maior da vida. De modo análogo, cada criptoativo cumpre um papel no ecossistema financeiro emergente. O desafio é, como sempre, alinhar artha(recursos materiais) ao dharma (propósito).
Assim como o céu nunca cessa de se mover, também os criptoativos estão em constante mutação. Cabe a nós, investidores e buscadores, observar o tempo certo, o muhurta, em que o alinhamento entre cosmos e mercado revela oportunidades de criar riqueza não apenas financeira, mas também espiritual e coletiva.
Namaste
Mariana Branco
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A CASA GURU
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MARIANA BRANCO 🌟
Consultora, Astróloga Védica, Investidora, Comunicadora, Artista, Terapeuta Ayurveda
e Autora.
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